Peça "A Bruxinha que era boa" emociona pais e filhos no Teatro Mário Lago

Peça que marcou a infância de crianças
da VK na década de 1990 volta ao TML

Neste fim de semana o Teatro Mário Lago Vila Kennedy recebeu a peça "A bruxinha que era boa". Assinado pela saudosa escritora Maria Clara Machado, com direção de Cico Caseira, o espetáculo encantou o público que lotou o espaço. 

Clássico do teatro infantil, a peça escrita em 1958, ainda faz sucesso entre as crianças. Dionys Abreu, levou os filhos para assistir a nova montagem da peça. "Para mim, foi muito emocionante retornar ao teatro depois de mais de 15 anos e rever essa mesma peça que assisti quando criança, agora com meus filhos", conta. 

A peça conta a história da bruxinha Ângela, uma bruxinha diferente, que estuda na Escola de Maldades da Floresta: ela sempre se atrapalha ao tentar fazer maldades, ao contrário de suas colegas da Escola. Todas querem ganhar a fabulosa vassourinha a jato, prêmio para a bruxa mais malvada. A Bruxa Chefe ensina às bruxinhas como fazer maldades e passar no teste feito pelo Bruxo Belzebu Terceiro, o pior dos feiticeiros. A bruxinha que se sair melhor nesses testes e fizer as piores maldades, ganhará a vassoura a jato. Ângela quer muito ganhar a vassoura a jato, pois o que mais gosta de fazer é voar pela floresta, por cima das arvores e perto das nuvens. O problema é que a bruxinha não sabe fazer maldades. Além de Ângela não conseguir fazer maldade nenhuma, ainda ajuda o menino Pedrinho, um jovem lenhador, a escapar das maldades de suas amigas, e por isso acaba sendo presa na Torre de Piche, onde será mantida até ficar velhinha. Mas Pedrinho, seu mais novo amigo, é quem pode ajudá-la a escapar da prisão e ganhar a tão sonhada vassoura a jato. 

A psicóloga Roberta Mello deu uma palestra sobre bulling

No final da peça, a psicóloga Roberta Mello deu uma palestra sobre bulling, baseada na perseguição que a bruxinha Ângela sofre de suas amigas da Escola de Maldades da Floresta. Ela apontou partes da peça que deixa evidente a preocupação que a autora teve ao escrever o espetáculo em combater esse mau que atinge jovens de diversas classes sociais. "O bulling deve ser combatido. As crianças que sofrem esse mau devem procurar ajuda. Seja dos pais, seja do professor. Como a bruxinha Ângela, há vários jovens que passam pelo mesmo problema e isso deve ser evitado", finaliza.

Veja as fotos do espetáculo clicando aqui.

Reportagem e fotos: Guilherme Junior